Sílvio Nascimento | Actor Dirige Carta Sobre Os Direitos Da Criança Para Presidente João Lourenço. Saiba Mais!

“...As nossas crianças estão a ser “VIOLADAS” por Kuduro e Afrohouse, músicas impróprias para a sua faixa etária...”
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Carta Aberta a sua Excelência Presidente da República de ANGOLA João Manuel Gonçalves Lourenço .

Sr Presidente,sou um Cidadão Angolano, nascido aos 11 de Novembro de 1987 na Cidade do Lubango, província da Huíla, hoje venho despido de toda a minha exposição pública fruto dos anos dedicados as artes cênicas, Televisão, Cinema e Apresentador de TV e venho como Pai apenas .
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Há anos que Luto contra isso mas o Probelma continua, e tende a piorar...
ESTÃO a ROUBAR a INFÂNCIA das CRIANÇAS e todos aplaudem, assistem e nada fazem, aliás até fazem, partilham nas redes sociais; O Ministério da Cultura é inerte, improdutivo, desorganizado, e não fiscaliza com responsabilidad

e, nem promove absolutamente nenhuma actividade Cultural infantil, nem mesmo para adultos e isso já é sabido, do orçamento geral do Estado têm uma dotação orçamental anual mas NUNCA vemos nada em Prol do desenvolvimento socio cultural, é uma vergonha, sairem de suas casas para trabalhar todos os dias e Nunca termos resultados deste Ministério há anos, para agravar o caso, notamos também a falta de colaboração com outros Ministérios como o da Educação, da Família (hoje já alterado mas pelo fraco desempenho nem eu como cidadão sei bem a sua designação) bem como o Instituto Nacional da Criança ( INAC ); .
Não são responsáveis com o futuro da Nação, das Crianças, logo, da Saciedade em geral, a música infantil DESAPARECEU do Mapa músical de Angola, das rádios e Televisão, as que ainda temos são de Há 10 anos atrás no mínimo ex: Professora de Pedrito do Bié, Balão Mágico (Brasileira); Bolinha no Pé de Nila Borja então já lá vão 20 anos (as Crianças que ouviam ,hoje são Pais também). .
Agora as nossas crianças estão a ser " VIOLADAS " por Kuduro e Afrohouse , músicas imprórias para a sua faixa etária e muitas das vezes Obscenas o suficiente para serem Classificadas com Pornográficas,pois fazem alusão aos órgãos genitais do pai ou da Mãe e temos Mil Exemplos disso, Os Músicos não têm responsabilidade social, nem percebem que o Público alvo têm sido crianças, eles têm fome e tudo o que querem é Fazer dinheiro e por isso mesmo atendem o pedido de outros pais IRRESPONSÁVEIS que os convidam nas festas infantis e de aniversário. .
Sr Presidente, é muita irresponsabilidade Junta isso que têm feito com crianças, e fazendo eu parte da Sociedade então devo dizer, o que todos Nós fazemos, uns por acção e outros por omissão, por isso mesmo, já agastado com tudo isso e com toda essa postura e assassinato consciente da Cultura bem como essa mutilação infantil com músicas e mensagens impróprias, venho Clamar por uma ATITUDE severa, Séria e emergente : PRECISAMOS de Música Infantil, queremos bonecos animados que resgatem os valores morais e mantenham crianças como crianças e não as transformem em adultas antes do tempo, existem muitos predadores infantis a espreita para agir com as suas maléficas e perversas mentes e quando as expomos a esse perigo criamos Monstros para o futuro próximo e já chegamos a essa Fase, pois os mais novos com o sonho de serem cantores, estão a fazer Músicas que até Deus Duvida, vão a Shows e já atuam Nus ( sem roupa mesmo) e tudo. Temos Provas, aliás estão todas na internet.
Tenho sido um ativista socio cultural ao longo desses anos mas sinto-me pequeno diante de tanto Mau Resultado aos meus olhos, por favor, o futuro de ANGOLA está em suas Mãos, na sua ATITUDE e começa pela proteção das Crianças, Salve-as Sr Presidente, existem muitas pessoas que o querem ajudar nessa árdua luta, e estamos prontos a fazer mas precisamos que Determine a Política de incentivo aos Livros, a Música, ao Entretenimento, reeducação INFANTIL antes que seja muito mais tarde do que já está. .
Com o máximo respeito, receba os cumprimentos desse cidadão e pai em pânico com tudo o que se vê e nada se faz em prol das Crianças. .
Assinado: Silvio Emerson de Sousa Ferreira do Nascimento.